Com a crescente popularidade dos carros automáticos no Brasil, muitas dúvidas surgem sobre a manutenção adequada, especialmente em relação à troca do óleo do câmbio automático. Vale mencionar que existem bastante divergências entre as recomendações das montadoras e as opiniões de mecânicos, deixando muitos proprietários confusos sobre o que fazer.

Inclusive, alguns motoristas se deparam com situações contraditórias: o manual do veículo não indica a necessidade de troca do fluido, mas quando surgem problemas no câmbio, mecânicos costumam atribuir a falha à não substituição do óleo. 

Vamos esclarecer esse dilema!

Quando é necessário trocar o óleo do câmbio automático?

Alguns modelos exigem substituição periódica do óleo do câmbio automático após determinada quilometragem, enquanto outros utilizam óleos do tipo “lifetime”, projetados para durar toda a vida útil da transmissão.

É importante entender que nenhuma montadora recomendaria procedimentos que pudessem prejudicar seus produtos ou clientes. Logo, se o manual da fabricante indica que o fluido hidráulico não precisa ser trocado, essa informação é confiável e deve ser seguida.

Mito recorrente

Alguns profissionais contestam as recomendações das montadoras, argumentando que a mudança na coloração do fluido, que passa do vermelho para tons mais escuros, seria um indicativo da necessidade de troca. No entanto, essa alteração de cor é apenas resultado do processo natural de oxidação e não compromete as propriedades lubrificantes do óleo.

Existe, porém, uma exceção importante: veículos que transitam frequentemente por áreas alagadas. Nessas situações, existe o risco de entrada de água no câmbio através do respiro. Havendo essa suspeita, é recomendável realizar a troca do fluido para evitar danos à transmissão.

Consequências da falta de manutenção

Ignorar as recomendações do fabricante quanto à troca do óleo do câmbio automático pode resultar em sérios problemas. Quando o manual indica a necessidade de substituição periódica, a não realização desse procedimento pode causar desgaste prematuro, superaquecimento e até mesmo falhas na automação da transmissão.

Além dos danos mecânicos, a negligência na manutenção também implica na perda da garantia do componente, podendo resultar em reparos caros que poderiam ser evitados.

Proprietários de veículos da Renault

Como comentado anteriormente, a resposta definitiva sobre a necessidade de trocar o óleo do câmbio automático está no manual do seu veículo. Vale mencionar que algumas montadoras, incluindo a Renault, indicam que seus fluidos de transmissão são do tipo “lifetime” e não requerem substituição. Outras marcas estabelecem intervalos específicos para a troca.

Seguir corretamente as recomendações da Renault é essencial para garantir o funcionamento adequado e a longevidade do câmbio automático do veículo. Se após ler o manual, persistir dúvidas, procure os mecânicos de uma concessionária de confiança.

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Referências:

InstaCarro

AutoPapo

Webmotors